A origem do vinho
Por favor nos acompanhe, temos uma mesa reservada para você! O cardápio de hoje é especial e traz a origem do vinho, uma das bebidas mais antigas da humanidade e, em sua homenagem, nada melhor que abrir uma garrafa e brindar a este momento histórico!
Qual é a origem do vinho?
É impossível falar sobre a origem do vinho sem citar suas nascentes na mitologia grega, sem falar de grandes lendas, como a de Jamshid, uma bela donzela que tentou se matar bebendo o líquido espumado de uvas armazenadas por muito tempo em jarras, consideradas, naquela época, impróprias para o consumo. Ao invés de Jamshid encontrar o caminho da morte, encontrou uma agradável sensação de entusiasmo e sonolência, divulgando para todos do reino sua nova descoberta.
Desde a origem do vinho, ele sempre foi muito consumido entre os povos antigos, e com o desenvolvimento da ciência, o vinho se aperfeiçoou ainda mais através dos processos de fermentação, devido a descoberta realizada pelo cientista francês Louis Pasteur no campo da pasteurização. Ele observou que, com o aquecimento das bebidas nas garrafas, as bactérias morriam naturalmente, deixando a bebida mais adocicada e adequada para o consumo.
Podemos encontrar o vinho não apenas em forma de bebida, mas também como um importante personagem descrito em parábolas e passagens bíblicas, representando o próprio sangue de Cristo. Mesmo quando o vinho não era consumido em festividades religiosas, ele não era somente a bebida que embriagava, seu consumo era direcionado sempre a discussões, reuniões secretas, e trazia um conceito bastante interessante, a combinação de relações pessoais e comerciais.
A origem do vinho foi essencial para o desenvolvimento humano, já que esta bebida era tão importante e valorizada, que os gregos criaram o conceito de Simpósios, que designava a ação de “bebendo junto” sempre em um ambiente especial, composto por homens mais sérios e um representante que iniciava as conversações. O que importava afinal era a extensão que o vinho proporcionava, ou seja, o impulso para o diálogo, carregando uma nova simbologia de intelectualismo, era a maneira que as altas classes eram representadas pelos status e mantinham o vinho como uma bebida de luxo.
Mesmo nos dias atuais, existe a necessidade de desenvolver novas técnicas e estudos que permitem que o vinho esteja sempre em evolução, apresentando um catálogo de opções a serem exploradas, através de combinações de novos sabores, aromas e texturas pelos admirados da bebida dos deuses.