O vinho no Cristianismo
Toda religião precisa de símbolos para legitimar sua liturgia, o vinho é a bebida que mais representa o Cristianismo, sendo símbolo de vários elementos que estão ligados a trajetória de Jesus pela Terra. Nesta Páscoa, convidamos você a conhecer um pouco mais sobre o vinho no Cristianismo, uma trajetória não penas religiosa, mas histórica!
“Tomai, todos, e bebei: este é o cálice do meu Sangue, o Sangue da nova e eterna aliança, que será derramado por vós e por todos, para remissão dos pecados. Fazei isto em memória de Mim”, estas conhecidas palavras são introduzidas nas diversas celebrações cristãs pelo mundo todo. O vinho no Cristianismo tem um papel fundamental nas diretrizes religiosas, cultuadas desde antes mesmo de Cristo, presente em diversas passagens do Velho e Novo Testamento da Bíblia.
A cultura do vinho no Cristianismo era representada por alguns símbolos, a videira e o vinho, por exemplo, eram símbolos da ressurreição de Cristo entre os povos antigos, representados principalmente em algumas datas cristãs como a Páscoa. A própria embriaguez causada pelo vinho era visto como um estado que Deus revelava as coisas para quem consumia. Existem outros elementos que confirmam toda a importância do vinho na vida do cristão, o cacho de uvas mesmo representava o próprio sangue Jesus, através do seu sacrifico voluntário de morrer pelo mundo.
Além disso, o vinho ficou famoso porque era a bebida mais indicada para o consumo naquela época, já que a água não era muito adequada, devido a sua falta de tratamento. O ato de beber vinho no Cristianismo está ligado a festividades, o que traduz os momentos cristãos como a Santa Ceia, simbolizando a Páscoa, onde Jesus consumiu vinho fermentado e solicitou que todos os tomassem até os fins dos tempos.
Jesus, como figura representativa do Cristianismo, transformou a água em vinho, este gesto é conhecido como transubstanciação – ou seja, o símbolo da mudança da água para o vinho -, tornando-o sagrado como sangue de Cristo.
A tradição do vinho no Cristianismo faz parte de uma cultura religiosa disseminada até os dias atuais, capaz de inserir a própria fé, representada pelo cristão, que crê na transformação do vinho em sangue de Cristo na própria Eucaristia.
